Estados de alma

Publicado por: Milu  :  Categoria: Estados de alma, FLAGRANTES DA VIDA

“A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência.”

GHANDI

Quando no ano passado em Agosto, portanto, há um ano, decidi ter o meu blog, com o especial intuito de marcar presença, neste maravilhoso mundo da tecnologia, estava bem longe de imaginar quão gratos me seriam alguns momentos que aqui tenho vivenciado, seja enquanto escrevo relatando as minhas recordações, que apesar da inexorável passagem do tempo teimam em permanecer vivas dentro de mim, seja quando recebo comentários, que me fazem inchar de orgulho, por assim poder constatar, que essas minhas histórias são lidas e sentidas. Principalmente sentidas!

Por vezes, ao ler os meus escritos, uma dúvida me aflora o espírito, que me deixa um nadinha inquieta. E, nesses momentos, em que a incerteza me invade, penso: Será que faço bem em narrar as peripécias da minha infância desta forma tão sincera? No fundo, a todo o momento, mais não faço do que revelar que a minha infância foi a de uma menina pobre. Foi, portanto, a infância que me foi possível, dado as minhas origens humildes.  E o que é que apazigua o meu espírito e me faz  escorraçar de dentro de mim  esses desconfortáveis laivos de estúpida vaidade? É o encantamento que sinto, sempre que me é dado ler as  pessoas, que considero geniais, porque  foram capazes de fazer obra, que os distinguiu do comum mortal, mas que, ainda assim, não sentem qualquer pejo ou receio, que os pergaminhos lhe caiam na lama, ao contar quanto humilde é a sua origem.

José Saramago é uma dessas pessoas! É alguém que considero excepcional quanto mais não seja pelo seu sentir tão singular que lhe permitiu criar algumas inolvidáveis  personagens, que constam da sua obra!  Tenho observado, que as suas tendências políticas ou algumas das suas posições não foram do eventual agrado de algumas excelsas personalidades, mas quero lá saber disso, não sou Deus, por isso não me é dado o direito de julgar quem quer que seja. Até porque eu disse que José Saramago é excepcional, e não disse que ele é perfeito.

Mas uma coisa é certa, ler a história da infância de Saramago comove-me até ao âmago da minha alma. É que nem todos são capazes de tanta e tamanha humildade, como quando nos diz, que os avós dormiam com os porcos! E assim sobreviviam todos – as pessoas e os animais! Em contraponto ao que acabo de afirmar, não posso deixar de aproveitar o ensejo, para aqui, confessar, que sinto um indomável desprezo, sempre que visito lugares onde os seus autores se esforçam continuamente para darem a entender a quem os visita, que são gente de casta superior. A fina flor, por assim dizer! Confesso que por vezes me interessa lê-las, porque, ao assim fazer, estou também a aprender. Interessa-me, mesmo assim, poder observar até onde vai a miséria humana. Vistas bem as coisas, de superior não têm nada, é que um ser educado de uma forma irrepreensível, superior, portanto, sabe que há coisas que por decoro se devem calar.

Fazem-me lembrar de um caso que soube recentemente. Há alguém na minha família que anda com intenções de levar a cabo as diligências necessárias, para poder acrescentar ao nome do elemento mais novo da família o apelido de um actual ministro, que ainda é meu primo, já um tanto afastado, logo mais afastado ainda do inocente ser! Mas o que vem a ser isto? Vejam só a leviandade! Imagine-se a vaidade que vai na cabeça destes adultos, para assim pensarem e assim fazerem! Mas ainda bem que na vida tudo tem o seu contrário, pois, também há aqueles, que amam a verdade. Não sei porque  vim  hoje para aqui com esta conversa toda. Ou talvez saiba… Nesta semana aconteceram-me coisas que me fizeram pensar, e, como se isso já não bastasse, ando a ler um livro espectacular, que conta a história de vida do escritor Lev Tolstói que de tão magnífico, me não deixou dormir esta noite… Foi o que foi! E agora estou rabugenta!

Quando principiei a escrita deste post, queria tão-só elaborar um pequeno texto, no qual pretendia agradecer a dois dos meus visitantes que, para além de me lerem, costumam deixar os seus comentários e que me acompanham, desde que iniciei os meus primeiros e trémulos passos na blogosfera. Mas vejam só no que isto foi dar. Vê-se mesmo que tenho estado de férias! Mas a verdade é que não estou na disposição de apagar nada do que disse. Fica assim, portanto!

É minha intenção  fazer posts com comentários de todos os meus visitantes, cada um a seu tempo, assim me sinta inspirada por uma frase ou qualquer palavra que me possa ter tocado mais fundo. Habituei-me  à sua presença constante e à atenção que me dedicam , estou-lhes por isso  agradecida !

Para ti Raul, que tens mostrado a mim e a quem te visita, que é com coragem que se enfrenta a vida, o meu sincero reconhecimento,  pelos momentos e criatividade que me concedeste, principalmente, quando pensaste e escreveste este delicioso comentário! Daqui mesmo, te endereço, os meus votos de que recuperes rapidamente.

E a ti,  flordeliz, também o meu sincero agradecimento pelo teu tão espirituoso comentário, que bem  reflectiu o quanto me compreendes…

O Bruno Nogueira que se cuide!… 😀

Estive ausente por uns dias
deixando por aqui passar
voltei e constato alegrias
de quem gosta de escrevinhar

Fazendo-o com muita mestria
e com uma notável inspiração
nem sempre presente no dia a dia
mas quando escreve é com paixão

Porque gosta do que faz
e isso já nos revelou
as opiniões tanto lhe faz
quem não gostar não gostou

Com um abraço do
Raul

http://jodoas.wordpress.com/

Barra hoje

Estava ali a dar na TV o Bruno Nogueira a dizer umas graçolas e eu, deixei de o escutar e ri-me até às lágrimas com os “gritos” das pobres galinhas indefesas nas mãos de uma miúda “mafarrica”.

O sofrimento dos bichos não dá graça, mas a brincadeira essa sim devia ser uma verdadeira azáfama e canseira levada com afinco e dedicação.

Doidas, doidas andavam as galinhas

Cacarejando nervosas pela capoeira

Querendo afastar a pequena enfermeira

Não achando graça lá para a brincadeira

 

 

Até mesmo a dona ficou sem saber

Porque as galinhas não queriam comer

Aparecendo pintadas e de rabo a tremer

 

 

E a Milúzinha ficou bem caladinha

Para não ser descoberta pela sua vizinha

 

 

Quase que comeu do remédio que aplicou

Acabou por ter sorte porque não lhe calhou

 

 

Como alguém disse atrás: “Tu eras fresca!…”

 

Eu não era tão aventureira mas assisti a algo parecido. Um dia conto.

Boas férias

http://almaamargurada.blogs.sapo.pt/

 

Barra hoje

20 Comentarios to “Estados de alma”

  1. zé do cão Diz:

    O fascínio de ler estes textos…
    aliás, bebo-os, devoro-os, esta é a verdade.
    Beijocas, para esta senhora que tem tanto de menina, como eu de menino.

  2. Vicktor Diz:

    Querida Milu

    Sempre belas partilhas que nos fazem parar da correria diária e pensar…

    Obrigado por isso…

    Beijinhos.

  3. José Pinto Diz:

    Os verdadeiros parentes não são aqueles que nos destinou a genealogia: com esses, em regra, sente-se que não há nenhuma afinidade; um dia nos encontraremos no mundo com um estranho que sentiremos irmão, pai. Esse será um verdadeiro parente (Pitigrilli – O Colar de Afrodite)
    Abraço

  4. Milu Diz:

    Zé do cão,
    pois! É por causa de comentários assim, como o que fizeste agora, que me sinto comovida. Porque me dizem coisas bonitas, as quais me tocam, porque sou sensível. Julgo que dentro de cada um de nós permanece a criança que um dia fomos. O que acontece é que muitos se incomodam com essa evidência e afugentam-na, outros, pelo contrário, procuram-na.
    Um beijinho

  5. Milu Diz:

    Vicktor

    Nem sempre paramos para pensar, mas pela parte que me toca, sinto-me bem quando o faço. Julgo que essa atitude contribui para que me sinta mais pacífica e mais condescendente para com as minhass falhas, já não estou a dizer as dos outros. No fundo, esforço-me para entender as minhas motivações.
    Um beijinho.

  6. Milu Diz:

    José Pinto,
    é bem certo o que diz. Quantas vezes alguém desconhecido nos foi bem mais prestável do que os familiares a quem, por princípio, lhes caberia essa missão? Comigo já aconteceu, por isso o afirmo com bastante à vontade.
    Este caso que referi no post, passa-se com familiares que não vejo há tantos anos que os não conheço, mas que, afinal, nem com vontade disso fiquei. Se dão tanta importância ter na família, nem que seja por via esconsa, o apelido de um ministro que não é o Primeiro, então, para eles, eu não valho nada. Esta conclusão é bem fácil de retirar. Para esta gente, só conta a vaidade, tanto, que nem reparam que com esta atitude, estão a querer apossar-se do mérito de outrem, se é que pode ser considerado mérito. Por vezes as pessoas vão até onde as levou todo um conjunto de circunstâncias, não porque elas sejam tão especiais assim, mas antes o resultado da conjunção dos factores necessários para a concretização do facto.
    Um abraço.

  7. mfc Diz:

    A simplicidade sempre colheu frutos.
    Escreveste muito bem e com um sentido que aprecio sempre.
    Um abraço

  8. Milu Diz:

    mfc,
    se por um lado gosto de escrever, por outro sinto vontade em dizer certas coisas, porque as sinto. Longe vai o tempo em que quase tudo me passava ao largo, talvez fosse da idade,era jovem. Agora olho em volta e vejo coisas que antes não via e que me fazem reflectir. E muito daquilo que vejo incomoda-me…
    Um abraço.

  9. lino Diz:

    Menina pobre mas uma rica menina. Há muito quem seja ao contrário.
    Beijinhos

  10. António Diz:

    Pois, Milu.

    É sempre com muito agrado que te recebo na barafunda do meu “dispersamente”.
    Tenho andado muito baralhado das minhas ideias. Estou de férias. Ou não? Devo estar. Estarei?

    Bem, a verdade é que nem sei o que fazer ao tempo, ao tempo que passa e ao tempo meteorológico.
    Milu, às tantas é o tempo que me está a pôr assim meio atarantado. Que tempo? Que tempo!…
    Um dia destes também venho aqui escrever ao sabor do pensamento do momento, da sua corrente contínua. E se apanho um choque? O que vale é que ainda se não descobriu a corrente alterna CA do pensamento, caso contrário já estava para aqui esturricado com um balúrdio de Volts.
    Há quase 10 dias que ando a dizer que estou de férias. Mas qual quê?
    Questões profissionais de última hora, a requererem mais uns dias, a entrarem nas férias.
    Tinha aqui um rol de outras incumbências que nem começo a desbobinar, que é para o choque não ser ainda maior.
    Mas, amanhã, good bye. Por 2 dias!!!!
    E eu que já devia era estar na reforma a descansar!

    Resumindo e concluindo.
    Tens uns amigos que te escrevem coisas muito lindas e emocionantes e eu para aqui com baboseiras!

    Ah, aquela coisa dos 3 € euros por cada voto é mesmo assim.
    “A lei estabelece que 20% do total da verba para a subvenção estatal para as campanhas é distribuída equitativamente por todos os partidos , os restantes 80% são atribuídos consoante os resultados eleitorais . Dará cada voto mais ao menos 3€. Mas se não elegerem nenhum deputado ficam sem esse dinheiro e é redistribuído pelos outros partidos que elegeram deputados.” (Informação recolhida do “Clube dos pensadores”).
    Como podes ver esta questão dos dinheiros para os Partidos está muito bem estudada. A favorecer os de maior dimensão, claro está.
    O que me põe os nervos em franja é a maquia astronómica que o Estado gasta com os Partidos, para uns quantos iluminados andarem para aí a pavonear as suas sapientíssimas ideias para resolver os graves problemas da Nação!

    Mas porque é que não se arranja um Processo de Avaliação Política mais rigoroso?

    Bj.
    Como ando com o computador às costas, estarei sempre mais ou menos atento. Se bem que agora vou utilizá-lo mais para fazer umas coisas para um “breefing” com uns Japoneses que são donos de uma multinacional para a qual trabalho.

    Mais bjs
    António

  11. Pata Negra Diz:

    Existem muitas espécies de blogues, os blogues são como as pessoas mas são apenas uma parte delas: podem ir de assuntos técnicos à poesia e ao diário, podem tomar as formas mais diversas.
    A Miluzinha é um blogue pessoal que, através de experiências contadas e desabafos sentidos – tudo muito bem escrito e descrito – leva os leitores a sentirem pontos de identificação propícios à criação de amizade. É no espaço da blogosfera da amizade que navegamos minha amiga! Não nos conhecemos pessoalmente?! Que se lixe! Neste contexto, isso nem sequer é o mais importante!
    Um abraço de amizade

  12. flordeliz Diz:

    Como tu, muitas vezes também me interrogo se faço bem em partilhar o que é meu, o que me toca, o que me marcou?!
    No inicio ficava a pensar envio, não envio?!…
    Optei por escrever o que me apetece, quando me apetece e o que sinto.
    Gosto da maneira como pintas a tua infância. Gosto da mulher que hoje transpõe para a escrita momentos de alguma privação com humor e fantasia.
    A forma subtil que encontras para transmitir que em criança precisamos de muito pouco para ser feliz. Que mais importante que resmas de brinquedos, o ser amado, o ter tempo para crescer e o deixar a imaginação voar fizeram com que pudesses pensar e hoje ter opinião própria.
    Acredito que quando escreves estas memórias ficas a sorrir ao pensar na aldeia e nas tuas traquinices. Haverá filme que te faça mais feliz do que aquele onde foste a actriz principal?
    Portanto há que agradecer ao filhote a ajuda. O blogue está muito bonito e a dona tem cuidado muito bem dele.
    Parabéns, Obrigada 😉

  13. congeminações Diz:

    Tenho a sorte de te ter
    como uma amiga virtual
    tu tens força para vencer
    algo que te corra mal

    Vens partilhando connosco
    os teus episódios da vida
    os quais tem um rosto
    de quem não se dá por vencida

    A nobreza de sentimentos
    que tens vindo a revelar
    aqui em vários momentos
    são para nos confortar

    Não te arrependas por isso
    de connosco partilhar
    os momentos da tua vida
    que nos tens vindo a revelar

    Fico feliz e contente
    por te ter como amiga
    isso como é evidente
    a nenhum esforço me obriga

    Aquele abraço
    Raul

  14. Milu Diz:

    Lino,
    de facto até era. Uma menina pobre mas uma rica menina, mas direi que se não devia tanto à pobreza, mas muito mais aos bons exemplos, fossem eles de honestidade, simplicidade e seriedade dos meus pais. Porque como bem sabes Lino, há de tudo na vida. Pobres que não são sérios e ricos que o são. Lembro-me de crianças bem nascidas e bem criadas que até eram muito delicadas e sensíveis, o contrário também conheci, pessoas e crianças que nada tinham, mas que não perdiam uma oportunidade que fosse, para diminuir os da sua igualha ( igualha, mas não no sentido pejorativo). Muito haveria para dizer. Neste aspecto tenho muito para contar. As coisas não passaram por mim sem mais nem menos, eu bem que reparava nelas.
    Um beijinho.

  15. Milu Diz:

    Olá António,
    na minha opinião o teu blog não é bem uma barafunda, o que me parece é que tens muitos interesses, muitas coisas que te chamam a atenção e às quais te dedicas. Ora, isso é bom, porque é dinamismo.
    Quanto a férias, nem todos se conseguem imbuir desse espírito. Porque estar de férias devia ser um tempo para atirar com tudo para detrás das costas!Quantos de nós conseguem fazer isso? Para onde quer que vá tenho sempre presente a minha luta do dia-a-dia. Por isso fico em casa a fazer o que me apetece. Já é bem bom! Os teus comentários não são nada baboseiras. Sei que os já fizeste aqui, bem lindos, porque essas coisas saem-nos quando o mote para eles nos inspira. São coisas do momento. Às vezes também sinto algum receio de vir para aqui e dar livre curso ao meu pensamento, porque tenho ideias que chocam com o comum, elas assentam especialmente em tudo aquilo que me foi dado ver e não sobre muitos dos conceitos sob os quais regemos a nossa vida, muitas vezes sem nos darmos conta, que estamos a seguir ditames no lugar da nossa vontade. Mas tudo isto é subjectivo! Cada um de nós teve as suas experiências, necessariamente diferentes, logo, temos diferentes pontos de vista. Quantos aos políticos já nem os posso ver! É deplorável o espectáculo que nos dão com as suas lutas pelo poder. Vejo que és uma pessoa que se dedica muito à actividade profissional e quando assim é estamos sempre a trabalhar, nem que seja em pensamento para tentar resolver seja o que for. Não deixa de ter os seus aspectos positivos! Mas uns diazitos de férias, também são precisos. Para fazer apenas o que gostamos!
    Um beijinho.

  16. Milu Diz:

    Majestade,
    é como dizes sim. Quando leio em blogues pensamentos e acontecimentos da vida dessas pessoas, e quando as experiências e sentires são similares até me sinto mais acompanhada! Penso de mim para mim: Olha! E eu que pensava que era só comigo!
    Especialmente quando essas experiências não me são agradáveis. Nesse sentido, é normal sentir simpatia por quem como eu sente assim. E cá vamos andando, cada um de nós à sua maneira. 😀
    Um beijinho e volte sempre.

  17. Milu Diz:

    Flordeliz,
    tenho a impressão de que me compreendes muito bem. Consegues imaginar-me como criança, como foi a minha infância e a influência que ela poderá ter tido na minha formação de adulta. E isso é para mim reconfortante, porque as coisas devem de ser julgadas à luz do contexto temporal em que elas se deram. A minha história das galinhas, se acontecesse hoje com outra criança, provavelmente, não teria qualquer graça, porque o espírito já não seria o mesmo, ou seja, o espírito de uma miúda que tinha de inventar brincadeiras para colmatar a ausência de brinquedos. E a verdade é que mesmo assim, naqueles tempos em que pouco ou nada tinha, fui capaz de ser feliz. Porque eu via quem tudo tinha! Tenho guardado na minha memória alguns resquícios da diferença. Fica para contar noutra vez.
    Obrigada por seres tão simpática e um beijinho.

  18. Milu Diz:

    Raul
    mais uma vez aqui vieste galardoar-me com um comentário dos teus, desses que tão bem transmitem o quanto gostas de comunicar, portanto, das pessoas! Que pena eu tenho, de não saber fazer assim, versos e rimas! Já tentei, mas ao cabo de umas penosas horas, em que nada me saiu, tive de me render à evidência! 😀
    Continuação de umas rápidas melhoras e um abraço bem valente!

  19. lilás Diz:

    Olá Milu

    Como sempre cá estou presa ao monitor a ler com todo o prazer cada palavrinha…a tua infância deve ter sido uma maravilha assim contada por ti mas, tu também tens o dom da escrita e consegues ter imensa piada na maneira como descreves as situações, aliás não só piada, quando tratas de assuntos sérios também me prendes á leitura.Parabéns amiga e que assim continues para deleite dos teus leitores.
    Beijinho grande

  20. Milu Diz:

    Olá Lilás,
    Fico contente que gostes de me ler e que te divirtas, mas é verdade que também gosto de falar sobre coisas sérias e de saber até que ponto é que outras pessoas pensam como eu, ou tiveram a mesma impressão sobre uma determinada experiência. Obrigada pela tua atenção e recebe de mim um grande beijo.

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