“A fama dos grandes homens devia ser sempre julgada pelos meios que usaram para obtê-la.”
DUQUE DE LA ROUCHEFOUCAUL
O selo “Diga: NÃO ao Plágio!”, que faço questão em ostentar, bem à vista, na barra lateral direita, quanto mais não seja para alertar consciências, foi-me gentilmente oferecido pelo Blog Néctar da Flor da Rebeca e Jota Cê, um lugar onde a criatividade é excelência!
Não publico este selo movida pela presunção que, porventura, os meus escritos possam provocar a cobiça de quem quer que seja, mas que há gente capaz de tudo, lá isso há. Contudo, esta minha decisão não é de todo descabida, já me aconteceu uma coisa parecida, se é que não fui mesmo plagiada. No início do meu blog criei uma página, “Os livros que a Miluzinha lê”, onde teci algumas considerações sobre o meu gosto pela leitura, e as circunstâncias em que o terei desenvolvido. Em dado momento, como que a talhe de foice, referi o tipo de literatura infantil que predominava naqueles tempos da minha infância, a qual, apesar de se afirmar educativa, na minha forma de conceber as ideias antes a considero perniciosa e até malévola, na medida em que mais não faz, do que afirmar a prevalência do mal sobre o bem, assim como favorece a perversa inversão dos valores, nomeadamente, no que respeita ao carácter físico e psicológico do ser humano.
As fadas, entidades imaginárias, são sempre muito belas, amáveis e apresentam-se de vestes magníficas e sumptuosas. As bruxas são más, terríficas, feias como cornos e apresentam-se de forma andrajosa. Ora bem, torna-se assim visível, que desde a mais tenra idade, nos são inculcados na fresca massa encefálica, que tudo absorve que nem uma esponja, sentimentos de índole duvidosa, já que nos ensinam a idolatrar a beleza e a detestar o que é feio, mau grado quando este sentimento prolifera, neste caso, entre as pessoas. E o que dizer das forças do mal? Que só não vingam, só não levam a melhor, porque são travadas pela interferência bondosa de alguma fada?… É caso para dizer que, quem não tiver uma fada madrinha está f…..! Ops! Tramado, quero eu dizer!
Mais ou menos por essa altura, costumava visitar um blog, que julgo até bastante interessante e cujo autor é um indivíduo do sexo masculino. Apesar dos vários comentários, por mim feitos a alguns dos seus posts, nunca se dignou responder-me, tal como chegou a fazer com outros comentaristas, atitude que considero de extrema arrogância. Para mim é como quem me manda à merda! Ou talvez ele se julgue algum portento de inteligência!
O certo é que num desses dias, portanto, no tempo em que habitualmente visitava esse blog, deparei com um post que dissecava sobre a tendenciosa literatura infantil, nomeadamente, sobre os possíveis malefícios causados às crianças, pelo paradigma dos sentimentos em relação à beleza que, incautamente, vai sendo embutido nos seus espíritos. Fiquei estupefacta! Ali estava, em frente dos meus olhos, um texto que eu reconhecia na perfeição, ter sido inspirado num outro da minha autoria. Apesar de não se tratar propriamente de um acto de puro copiar colar, as semelhanças foram as bastantes, para que eu sentisse que tinha sido espoliada, de algo que reconhecia como meu! Se dúvidas me tivessem aflorado ao espírito, tinha-as perdido daí a dias, quando verifiquei que esse texto havia sido alterado. Modificações essas, que, a verdade seja dita, o tornaram bem diferente, menos bonito até, mas ainda assim obrigado à transformação, para não denunciar a roubalheira. De uma coisa não se livra este senhor: que eu pense, que muito daquilo que publica no blog resulta do mesmo método! Isto é apropria-se de ideias e pensamentos dos outros e assina-as como se fossem dele! Até que pode fazer isso, que mal não haverá, desde que tenha a hombridade de referir a fonte de onde bebeu essa inspiração!
Teria sido bem mais bonito e aliás, é isto que se deseja na blogosfera, que tivesse feito como fez o autor deste blog Mil Livros, Um Sonho, que, para mim, representou uma agradável surpresa, até porque penso que nem conhecia este site, ou talvez, já por lá tivesse andado, sei lá! São atitudes como estas que conferem dignidade às pessoas!
Penso que esta atitude é deveras interessante, porque ajuda a divulgar outros blogs e desta forma promove a interacção na blogosfera, que considero uma fonte de informação variada, além de nos conceder a possibilidade de descobrir talentos que sem este recurso, provavelmente nunca seriam reconhecidos. Poder-me-ão dizer, alguns dos que me lerem, o que sei eu deste fenómeno, logo eu, que recentemente cheguei à blogosfera, perante tantos e tantos, que por cá andam desde o início. Pois bem! Para esta questão tenho duas respostas:
A primeira: Estou-me nas tintas para o que cada um possa pensar, acerca do que sou, do meu saber, do que ignoro e do mais que se queira!
A segunda: O facto de ser uma bloguista recente, não impede de forma alguma, que tenha sabido adoptar o perfil do perfeito bloguista – que se deseja, acima de tudo – detentor de duas qualidades essenciais, que presumo que sejam a dignidade e a humildade!
E, já agora, aproveito o presente ensejo, para deixar aqui expresso, que as imagens que coloco no meu blog, são retiradas da Internet. Se não referi a fonte de onde as copiei, deve-se tão só, ao facto de não ter a certeza da sua autoria, até porque as mesmas imagens encontram-se disseminadas por tudo quanto é canto… Contudo, assim que tenha conhecimento da autoria de qualquer imagem, por mim usada, para ilustrar os meus posts, terei muito gosto em fazer a correcção – o seu ao seu dono!