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“Um ramo da botânica, a botânica farmacológica, descreve as plantas medicinais e explica as que proporcionam drogas, enquanto a farmacognosia estuda as drogas de origem natural, identificando-as e descrevendo as suas formas ou aspecto, a qualidade, estrutura e natureza química. A estrutura anatómica e a morfologia molecular das plantas medicinais são expostas num atlas microscópio e, com este, o farmacêutico reconhece as drogas e os produtos utilizados na sua constituição. A parte utilizável de uma planta medicinal seca chama-se droga vegetal. A planta fresca e viva que contém substâncias medicinais (planta mãe) ainda não é uma droga; para o ser necessita de uma série de transformações. Estas transformações, assim como a própria droga, a sua bio-história na planta e a sua preparação em remédio são objecto de um estudo da química botânica, ou fitoquímica.
A farmacologia relaciona a fitoquímica com a medicina, estudando a estrutura e os efeitos das drogas – assim como dos medicamentos em geral -, os seus processos no corpo humano e a estrutura da célula receptora bem como o seu uso medicinal. Uma vez isolado o princípio activo, são criadas novas drogas por processos químicos ajustados aos efeitos pretendidos; estas são chamadas drogas de síntese, em oposição às naturais.
Temos assim que uma droga é um produto químico que afecta a vida” (Ormazábal, 1999: 30-31).
Bibliografia
ORMAZÁBAL, T. René. (1999). Mamã Coca, Coca-Cola, Cocaína: Três Pessoas Numa Droga Só. Caminho: Lisboa.