Diga: NÃO ao Plágio
“A fama dos grandes homens devia ser sempre julgada pelos meios que usaram para obtê-la.”
DUQUE DE LA ROUCHEFOUCAUL
O selo “Diga: NÃO ao Plágio!”, que faço questão em ostentar, bem à vista, na barra lateral direita, quanto mais não seja para alertar consciências, foi-me gentilmente oferecido pelo Blog Néctar da Flor da Rebeca e Jota Cê, um lugar onde a criatividade é excelência!
Não publico este selo movida pela presunção que, porventura, os meus escritos possam provocar a cobiça de quem quer que seja, mas que há gente capaz de tudo, lá isso há. Contudo, esta minha decisão não é de todo descabida, já me aconteceu uma coisa parecida, se é que não fui mesmo plagiada. No início do meu blog criei uma página, “Os livros que a Miluzinha lê”, onde teci algumas considerações sobre o meu gosto pela leitura, e as circunstâncias em que o terei desenvolvido. Em dado momento, como que a talhe de foice, referi o tipo de literatura infantil que predominava naqueles tempos da minha infância, a qual, apesar de se afirmar educativa, na minha forma de conceber as ideias antes a considero perniciosa e até malévola, na medida em que mais não faz, do que afirmar a prevalência do mal sobre o bem, assim como favorece a perversa inversão dos valores, nomeadamente, no que respeita ao carácter físico e psicológico do ser humano.
As fadas, entidades imaginárias, são sempre muito belas, amáveis e apresentam-se de vestes magníficas e sumptuosas. As bruxas são más, terríficas, feias como cornos e apresentam-se de forma andrajosa. Ora bem, torna-se assim visível, que desde a mais tenra idade, nos são inculcados na fresca massa encefálica, que tudo absorve que nem uma esponja, sentimentos de índole duvidosa, já que nos ensinam a idolatrar a beleza e a detestar o que é feio, mau grado quando este sentimento prolifera, neste caso, entre as pessoas. E o que dizer das forças do mal? Que só não vingam, só não levam a melhor, porque são travadas pela interferência bondosa de alguma fada?… É caso para dizer que, quem não tiver uma fada madrinha está f…..! Ops! Tramado, quero eu dizer!
Mais ou menos por essa altura, costumava visitar um blog, que julgo até bastante interessante e cujo autor é um indivíduo do sexo masculino. Apesar dos vários comentários, por mim feitos a alguns dos seus posts, nunca se dignou responder-me, tal como chegou a fazer com outros comentaristas, atitude que considero de extrema arrogância. Para mim é como quem me manda à merda! Ou talvez ele se julgue algum portento de inteligência!
O certo é que num desses dias, portanto, no tempo em que habitualmente visitava esse blog, deparei com um post que dissecava sobre a tendenciosa literatura infantil, nomeadamente, sobre os possíveis malefícios causados às crianças, pelo paradigma dos sentimentos em relação à beleza que, incautamente, vai sendo embutido nos seus espíritos. Fiquei estupefacta! Ali estava, em frente dos meus olhos, um texto que eu reconhecia na perfeição, ter sido inspirado num outro da minha autoria. Apesar de não se tratar propriamente de um acto de puro copiar colar, as semelhanças foram as bastantes, para que eu sentisse que tinha sido espoliada, de algo que reconhecia como meu! Se dúvidas me tivessem aflorado ao espírito, tinha-as perdido daí a dias, quando verifiquei que esse texto havia sido alterado. Modificações essas, que, a verdade seja dita, o tornaram bem diferente, menos bonito até, mas ainda assim obrigado à transformação, para não denunciar a roubalheira. De uma coisa não se livra este senhor: que eu pense, que muito daquilo que publica no blog resulta do mesmo método! Isto é apropria-se de ideias e pensamentos dos outros e assina-as como se fossem dele! Até que pode fazer isso, que mal não haverá, desde que tenha a hombridade de referir a fonte de onde bebeu essa inspiração!
Teria sido bem mais bonito e aliás, é isto que se deseja na blogosfera, que tivesse feito como fez o autor deste blog Mil Livros, Um Sonho, que, para mim, representou uma agradável surpresa, até porque penso que nem conhecia este site, ou talvez, já por lá tivesse andado, sei lá! São atitudes como estas que conferem dignidade às pessoas!
Penso que esta atitude é deveras interessante, porque ajuda a divulgar outros blogs e desta forma promove a interacção na blogosfera, que considero uma fonte de informação variada, além de nos conceder a possibilidade de descobrir talentos que sem este recurso, provavelmente nunca seriam reconhecidos. Poder-me-ão dizer, alguns dos que me lerem, o que sei eu deste fenómeno, logo eu, que recentemente cheguei à blogosfera, perante tantos e tantos, que por cá andam desde o início. Pois bem! Para esta questão tenho duas respostas:
A primeira: Estou-me nas tintas para o que cada um possa pensar, acerca do que sou, do meu saber, do que ignoro e do mais que se queira!
A segunda: O facto de ser uma bloguista recente, não impede de forma alguma, que tenha sabido adoptar o perfil do perfeito bloguista – que se deseja, acima de tudo – detentor de duas qualidades essenciais, que presumo que sejam a dignidade e a humildade!
E, já agora, aproveito o presente ensejo, para deixar aqui expresso, que as imagens que coloco no meu blog, são retiradas da Internet. Se não referi a fonte de onde as copiei, deve-se tão só, ao facto de não ter a certeza da sua autoria, até porque as mesmas imagens encontram-se disseminadas por tudo quanto é canto… Contudo, assim que tenha conhecimento da autoria de qualquer imagem, por mim usada, para ilustrar os meus posts, terei muito gosto em fazer a correcção – o seu ao seu dono!
Julho 19th, 2009 as 9:08
Ora muito bem minha amiga aqui temos mais um tema de reflexão com o qual e à semelhança de muitos outros concordo inteiramente que também se comete plágio na blogosfera. Era só o que faltava não considerarmos os textos dos seus autores como obra sua e se usurpados por outros não deixa por isso de se estar perante um plágio. Eu confesso que nunca me confrontei com esse tipo de procedimento a não ser isto, já lá vão alguns anos ter reparado através dum motor de busca que existia um blog com o mesmo título do meu “congeminações” o que de imediato e sem me arrogar no direito de autor por não estar devidamente registado, chamei então a atenção dos referidos autores desse blog para a necessidade de lhe alterarem a designação uma vez que o meu já existia antes deles criarem o seu. Pura e simplesmente ignoraram essa espécie de protesto talvez na convicção do seu blog ter muito mais importância que o meu. Acabei por deixar de atribuir demasiada importância ao procedimento deles, na convicção de que a ignorarem a minha chamada de atenção estavam convencidos da sua enorme importância no espaço blogosférico. Mas felizmente que o tempo acabou por provar que eles não tinham razão nem motivos para insistirem em manter a designação do seu blog até porque a prova-lo estava o facto do meu já ter então alguma expressão em termos de visitas e comentários deixados às abordagens talvez isso a causa da sua motivação para acabarem por encerrar o dito blog. Quanto ao procedimento do autor do blog que cometeu o plágio de lhe usurpar um texto da sua autoria e sobretudo pelo facto de ignorar os seus comentários deixados nas suas abordagens, isso direi-lhe-ei é um lugar comum. Comigo quando me lancei neste espaço também fui confrontado com idênticas atitudes e mais, linkar blogs que não retribuíam o meu link e que a dada altura reflectia e dizia para com os meus botões. Espera lá este “gajo” julga-se demasiado importante e acto contínuo apagava o link do blog e inclusivamente além de nunca mais deixar de fazer comentários no seu espaço deixei pura e simplesmente de os visitar. Eu confesso sou dos que tem por hábito sempre que algum blogger faz uma abordagem com a qual estou inteiramente de acordo e julgo dever ser a mesma mais divulgada, faço a sua transcrição, informando o autor disso e sublinhando a sua origem. Mas tenho consciência de que jamais cometi plágio e julgo que esse deve ser sempre um cuidado que devemos ter. Até porque e nesse aspecto acho que a minha amiga deveria ter divulgado o plagiador quanto mais não fosse para ficarmos a saber quem é e termos isso em devida conta. Julgo que tal não lhe ficaria mal e sobretudo contribuiria para reduzir a presunção do seu autor por se julgar superior aos outros.
Continuação dum excelente fim de semana, deixo-lhe um abraço
Raul
Julho 19th, 2009 as 13:38
Olá Raul!
Abordou aqui alguns aspectos que achei pertinentes, um deles é a constatação de que alguns bloguistas se julgam superiores, ao ponto de, muitas vezes se darem ao luxo de ignorarem quem comenta os seus posts! Atitude que revela sobranceria e, sobretudo, fraqueza de espírito, porque se esquecem que as pessoas dedicaram um pouco do seu tempo para os lerem, só por isto, todos os comentaristas, todas as pessoas que nos visitam, merecem consideração. Também faço como o Raul, se vejo que me ignoram, deixo de visitar o blog, que vá falar para o quinto inferno, para não dizer para outro lado. Também sou bem mulher, para de vez em quando, fazer uma limpeza dos links que afixei na barra lateral e despachar um ao outro para o espaço, se ainda o não fiz, foi porque existe da minha parte como que uma relação afectiva, porque já foram para mim importantes.
Quanto ao caso que relatei no post, do eventual plágio sobre os meus pensamentos acerca da literatura infantil, só não fiz a denúncia porque, por essa altura, andava a dar os primeiros passos na blogosfera, andava tal como se costuma dizer ainda de olhos fechados. Actualmente já não o faço, porque o texto foi alterado logo nesses dias a seguir à sua publicação. Acabou por ficar uma bela de uma mixórdia, porque houve o intuito de disfarçar o mais que se pôde, o facto de ter sido inspirado nas minhas conjecturas sobre a literatura infantil! É que o fulano teve a lucidez suficiente, para constatar que eu o reconheceria e, até nem foi totalmente parvo, porque convém não subestimar quem está do outro lado.Por muito espertos que sejamos nunca nos devemos esquecer da esperteza dos outros. Porém, aos meus olhos perdeu imenso valor, porque acredito que ele usa e abusa do método de se apossar do pensamento alheio, e depois aparece a falar das coisas como se de um iluminado se tratasse. Eu até penso vir a fazer mais ou menos isso, para diversificar os assuntos no meu blog, ou seja, citar um artigo de um blog de que tenha gostado e do qual ache ter mais alguma coisa para dizer, mas terei o cuidado de referenciar a fonte, logo, o seu autor, aliás, tal como se faz na blogosfera, com excepção de alguns chicos-espertos.
Quanto à quantidade de comentários num blog, tem que se lhe diga, amigo Raul!
Sempre que faço um comentário num blog faço-o com gosto, porque tive algo para dizer sobre o assunto, se não tiver nada para dizer prefiro não comentar, para não parecer forçado, acima de tudo, a honestidade do carácter. Porque um comentário sentido, tal como o Raul fez neste meu post,(e noutros, que ao logo do tempo tenho publicado), põe a um canto cem comentários dos outros que por aí vemos nalguns blogs, às vezes só com meia dúzia de palavras e ainda assim sem graça nenhuma! Que sejam poucos mas que sejam bons, é o que podemos desejar!
Também para si um bom Domingo!
Um abraço.
Julho 19th, 2009 as 14:31
Adoro os seus escritos. São a meu jeito. Quem me dera poder com simplicidade, saber e com elegância, escrever assim.
Sou desajeitado, erro nas pontuações e de vez em vez lá vem os erros ortográficos.
Todavia nunca plagiei. A maioria das fotos com que ilustro os meus contos, são também retirados na mesma origem.
Não vou comentar o seu post, porquanto já disse tudo sobre ele. Vou só fazer-lhe uma confidência que ocorreu comigo e que parte dele ou situação mais ou menos semelhante é contada como anedota, impedindo assim que o faço no meu blog, para que ninguém me venho dizer, que não é verdadeiro ou que não foi passado comigo.
Facto ocorrido já há anos. Conheci uma moça e proporcionou-se ou pensei que seria mais uma namorada. Pela terceira vez que nos encontramos, visitei-a na sua casa, onde morava sozinha. O apartamento era pequeno e a sua cama servia como sofá.(Calha mesmo bem, pensava eu). Sentamo-nos, abraçamo-nos tal e tal.. exteriorizamos os encantos comuns e… O colchão da referia era de molas, já bem usada. Sempre que nos moviamos, ouvia como que um pequeno rosnar ou gemido. E tantas vezes isso aconteceu, que o perturbado, farto de levar com as molas na cabeça, resolveu sair de debaixo da cama.
Eu deitado, mais nu que vestido, vejo a olhar para mim e a rosnar um pastor serra da estrela, mais alto do que a alcova, nada satisfeito por ver ali alguém que não pertencia ao seu habitat.
Nestas ocasiões o cérebro bloqueia e não soube como resolver a questão. Ou de outra maneira, foi o meu organismo que em acto de defesa ou ataque, nunca percebi bem qual a atitude, desencadeou, uma dor de barriga de tal ordem e tão demorada que tive talvez 1,30h. sem sair de dentro do wc.
Saí de lá, desfigurado, com as pernas a tremer e com um ódio àquela raça de cães, que só eu sei.
Ela bem me tentou acalmar, mas era impossível poder seguir as normas daquela tranquilidade.
Até que, como não quis mais conversa e a única coisa que queria era ver-me livre em plena rua, pedi-lhe desculpa do uso da casa de banho, ao que me respondeu, está sempre à sua disposição para quando queira.
É esta frase, que já ouvi por anedota e é por ela que me nego a contar esta história, que teria de certeza mais contornos.
E não era plágio.
Beijos, amiga, quis apenas dar um pequeno contributo à sua indignação.
Julho 19th, 2009 as 15:54
Ólá Milu
Concordo plenamente contigo, aliás escreves muito bem e com prazer o que deve levar pessoas sem nível a ter atitudes menos correctas, mas sabes quanto a algumas pessoas não responderem aos comentadores por vezes é uma questão de dificuldades em arranjar tempo, dou por mim com vontade de responder mas depois vai aumentando o número de comentários e fico impossibilitada de o fazer, não quer por isso dizer que não lhes dê valor aliás, têm para mim um valor enorme e considero já, as pessoas que o fazem amigas.Também admito que é bom ver os nosso comentários com resposta…vou ter que me virar…
Gosto de aqui passar e adoro ler-te e pronto…
Beijinhos grandes
Julho 19th, 2009 as 16:45
Olá Lilás,
Não foi bem o meu texto que foi copiado, foi antes a ideia e o meu raciocínio, no fundo, ambos falámos da mesma coisa e de uma forma muito parecida, tanto, que o indivíduo, algum tempo depois, alterou o próprio texto, para que um não parecesse filho do outro, se assim pode ser dito! O facto é que eu o reconheci. Quando refiro a questão dos comentários não é bem o teu caso, porque tu, Lilás, és muito simpática, visitas as pessoas e tens sempre algo para dizer. Podes não responder aos comentários no teu blog, mas visitas os outros e intervéns! Aquele fulano à semelhança de muito outros, publicam os comentários das pessoas e apenas responde aos que lhe apetece, fazendo assim, com este procedimento, sentir, que porventura os outros estão ali a mais. Sobretudo, nunca demonstram, através de um simples comentário que nos visitam a nós e que até se interessaram por algo. É como se nos quisessem transmitir a ideia, que o que fazemos não tem qualquer valor ou interesse, logo, não merecedor de qualquer consideração ou perda de tempo. É uma atitude própria de patetas que julgam que nós não sabemos aquilo que já sabemos a respeito deles! É que há sempre descuidos! É preciso não esquecer, que quem gosta de passar uma imagem de si mesmo que não corresponde à realidade, fica um tanto limitado, ou seja, cria a sua própria prisão!
Beijinhos.
Julho 19th, 2009 as 17:11
Oh, Zé,
bem digo eu que és um manancial de vivências que te tornam rico de recordações! Felizes os que assim viveram!
Na verdade, também acho que somos muito parecidos na forma como encaramos a vida! O que eu gosto é de viver à minha maneira e que ninguém me chateie.
Penso que devias contar essas histórias, mesmo correndo o risco que alguém pudesse pensar que não seriam verdadeiras, ou que, por outro lado, poderiam ser verdadeiras mas que tivessem acontecido com outras pessoas! Tudo vale para exercitarmos a nossa veia literária, modéstia à parte, ora essa!
Esperava que, assim que te deparaste num frente a frente com o cão, uma besta daquelas, que te tivessem caído aos pés, agora caganeira, não me lembraria de semelhante coisa, que terias tu comido? Fartei-me de rir quando te imaginei a saíres da casa de banho lívido e de pernas a tremelicar! Não ganhaste para o susto, um cão daqueles esfarrapa uma pessoa enquanto o diabo esfrega um olho e logo, por azar, estavas meio nu!
Eheheh!
Beijinhos!
Julho 19th, 2009 as 22:14
Milú
Nem há que hesitar. Plagiar é um crime. Plagiar é vergonhoso. E está tudo dito. É preciso falta de carácter. É claro que há situações em que até nos podemos inspirar em algo que vimos escrito e que, a partir daí, possamos continuar a desenvolver o mesmo tema, acrescentando-lhe algo de verdadeiramente útil. Mesmo assim fica sempre bem, referir a fonte de onde brotou a ideia inicial.
Apareceste há pouco tempo na blogosfera, mas estás a impor-te com a qualidade dos teus escritos e a inspiração dos temas.
Beijinhos
António
Julho 19th, 2009 as 22:45
Olá António,
Depois do texto modificado já não vale a pena! Repara, as semelhanças eram tão evidentes, que uma das vezes em que tornei a visitar esse lugar, pude constatar que havia sido feita uma alteração considerável no texto! Devia ter feito a denúncia logo e após fazer um print screen à página do dito blog!Isso sim!
Só falei nisto, a propósito do selo, porque se fosse agora, a coisa fiava mais fino. O meu pai costumava dizer que na primeira vez, seja do que for, ninguém se livra de ficar mal!
Claro, António, também penso que podemos e devemos pegar numa ideia de alguém e acrescentar umas achas à fogueira, para manter acesa a discussão, desde que, enunciemos as fontes, que neste meu caso ficou por fazer! Mas o fulano arrependeu-se a tempo!
Beijinhos
Julho 20th, 2009 as 9:12
A sina do mestre é ter os seus pupilos… e ai daqueles que não superam os mestres!
Julho 20th, 2009 as 12:34
Também é uma questão de boa educação, quando se fazem citações de terceiros, devem-se colocar links, deixei de visitar um blogue porque atacou algumas das minhas posições, sem o fazer, o que me impediu de defender em tempo oportuno, tudo deve ser permitido, criticar, atacar, defender, elogiar, mas sempre citando a fonte.
Julho 20th, 2009 as 23:43
Olá António – o implume
Esta designação “implume”, é, quanto a mim, uma afirmação pela negativa, se assim pode ser dito, porque se o António não é um escritor, ou seja, um profissional da escrita, pelo menos, escreve tão bem quanto eles, e refiro-me aos melhores.
Pois! Um pupilo que se preze é aquele que sabe mais do que o mestre! 😀
Julho 21st, 2009 as 0:14
Olá A. Almeida,
Quanto a mim ficava bastante deprimida se viesse a descobrir um blog que tivesse comentado de uma forma negativa os meus pensamentos, a forma como escrevo e sei lá que mais! Chamo a isso um acto de destruição. É muito mais digno argumentar através da caixa de comentários, de uma forma correcta e esclarecida. Até porque é muito fácil formarmos opiniões erradas acerca das pessoas! Mais facilmente pensamos mal do que bem! Tudo na vida tem um lado menos bom, até esta forma de comunicação pode ser usada para fazer mal a alguém.
Julho 21st, 2009 as 10:27
Olá Milu!
É com prazer que venho aqui visitar , pela primeira vez o teu cantinho!
A criatividade é capacidade uma arte, que todos temos. Uns têm mais do que outro pelo facto de não trabalharem essa capacidade e escolhem caminhos mais fáceis e muitoinfelizes, como é o caso do plágio.
É importante preservarmos os nosso direitos de autores e incentivar toda a blogosfera a assumirem que gostam dos textos dos outros, indicando o respectivo autor/fonte.
Obrigada pela sua presença lá no blogue!
Prometo visitar-te mais vezes!
Abraço, Susana
Julho 21st, 2009 as 21:35
Ora aqui está um tema interessante, como muitos outros que a Milu vai escrevendo.
De facto, os blogs poderão ser mais ou menos curiosos, com bom conteúdo ou com um interesse, quiçá, de mero gozo, digo, de simples entretenimento…
Considero, pessoalmente, que o seu aparecimento foi uma das novidades da comunicação que melhor desenvolvem a liberdade virtual, claro, mas com boa interactivdade. Tornou-se até uma moda para alguns ( é vulgar a pergunta:”tambem tens um blog?”- com cariz trocista).
A dificuldade é maior quando se procura a qualidade, pois quantidade é o parâmetro com maior peso.
Depois, tambem é preciso “encher” com posts para compor o design já previamente preparado na maior parte dos casos e aparecem com abundância autênticas barbaridades quer na escrita quer no vazio das ideias. Menos frequentemente, vagueiam excelentes espaços de bom gosto, de boa escrita, que valem a pena. São estes os que poderão servir de molde fácil para o “copianço” descarado mais ou menos adaptado para pior na maior parte dos casos.
Daí que seja premente a selecção pela qualidade e já agora pelos princípios…
Milu, desta vez um beijo
Julho 21st, 2009 as 22:00
Querida Milu
Tens toda a razão nas observações que fazes, aliás, muito bem complementadas por diversos comentadores deste teu texto.
Criou-se, erradamente, a noção de que pela abertura que a internet dá, inclusivé a facilidade dos “past and copy” não há limites nem respeito pela propriedade intelectual.
Conheci a situação de um blogue, essa uma gravíssima situação, de que era exctamente a cópia integral de um outro…
Na Oficina, por “estatuto editorial” que utilizo há mais de 6 anos, somente publico textos e imagens originais. Muitos dos textos, resultantes de pesquisa, procuro que indiquem exaustivamente as fontes.
Acontece que tenho nesta auto-estrada da informação mais de dois milhares de imagens originais, tendo muitas já sido utilizadas (comou sem indicação da origem) em dezenas, direi mesmo centenas de blogues, pps e vídeos…
Um beijinho grnde por esta tua excelente contribuição para a dignificação da blogosfera.
Julho 21st, 2009 as 22:45
Olá Susana
muito obrigada pela visita. Por vezes quando visito blogs deparo-me com textos de uma grande beleza. Dou por mim a pensar o quanto gostaria de ter sido eu a escrevê-los, mas, ousar fazer-lhes um arremedo, é coisa que jamais me passaria pela cabeça! Afinal,há tanta coisa de que podemos falar!
Um abraço.
Julho 21st, 2009 as 23:40
Olá Martelo,
cada vez gosto mais disto! 😀 Gosto muito de ter o blog e de visitar os outros. Para mim, ter um blog é ter uma forma especial de comunicar, porque as palavras faladas leva-as o vento,mas, se escritas, ficam para sempre! Na verdade, a preocupação em actualizar o blog frequentemente pode resultar na falta de qualidade deste, até porque fica uma salgalhada e assim o visitante facilmente perde o fio da meada. Eu procuro ter um estilo próprio, ou seja, faço como se viesse para aqui conversar. Falo de mim, das minhas convicções e por aí fora! Penso que as pessoas sãs não devem ter receios de falar delas.Também tenho encontrado blogs com textos interessantes e de uma forma geral bem elaborados, mas se noto petulância no autor acabo por me afastar, não tenho paciência para pessoas rendidas à vaidade! Enfim, é esta diversidade que torna a blogosfera tão interessante.
Um beijinho.
Julho 22nd, 2009 as 0:02
Olá Vicktor,
se calhar eu mesma também já fiz isso. Por vezes para ilustrar um post meu e de acordo com o tema saco de um lugar a foto que me parece mais adequada, sem ter a preocupação de verificar se se trata de um original. Na minha ideia está ali naquele blog como poderia estar noutro qualquer. A não ser que a imagem tenha legenda a indicar a sua autoria, quando assim é, procuro outra qualquer, continua a ser incorrecto mas este é um comportamento tão generalizado! A minha ideia é compor um post com uma foto alusiva e nunca a intenção de me apossar da obra de outrem como se fosse fruto da minha criação. Não é de admirar que as fotos do teu blog sejam alvo de copianços exaustivos, pois são tão bonitas!
Um beijinho.
Julho 22nd, 2009 as 14:56
Milu,
Existem pessoas assim, que são incapazes de retornar um comentário. Todos, absolutamente todos, que deixam comentário são respondidos lá no blog. Gente desse tipo existe e vemos o quanto são pequenos e recalcados. Esse rapaz que fez isso com seu texto, deve ser daqueles que faz isso com textos dos outros. Você consegue transmitir respeito, sabedoria e inteligência em cada palavra. Isso ele não copia nunca!
Beijo grande, menina linda.
Que seu dia seja de luz!
Rebeca
–
Julho 22nd, 2009 as 21:10
Olá Rebeca,
antes de mais muito obrigada pela visita, pelo selo e, principalmente, pelas amáveis palavras. Penso ser importante responder-mos às pessoas que nos comentam, porque deste modo, demonstramos que tivemos consideração pelo facto de nos terem dedicado uma pequena parte do seu tempo. Afinal, leram-nos e escreveram-nos e isso é ou não é importante?
Um beijo e fica bem!
Milu
Julho 25th, 2009 as 19:31
Olá
Como estás a trabalhar e eu de férias, fiquei cheia de remorsos e passei para te dar um beijinho e desejar bom fim de semana, vou passear bastante por ti e encher o olho de coisas lindas, assim sentirás como se estivesses aqui, que tal a ideia?
beijinhos grandes
Julho 26th, 2009 as 15:28
Olá Lilás,
Obrigada pela tua simpatia e não fiques com remorsos, porque até penso vir a ser compensada depois deste esforço, ou seja, uma ou outra sexta feira não irei trabalhar, visto que fico com dias para gozar,de modo a ter uns fins-de-semana prolongados. Também sabe bem, oh, se sabe! Desejo que tenhas umas óptimas férias cheias de coisas boas!
Beijinhos.
Julho 26th, 2009 as 18:13
Miluzinha
As tuas palavras são uma candeia com muita luz e proximidade. Talvez por isso muitas pessoas, incapazes de terem essa afectividade espontânea, se permitam copiá-las convencidas que com outras vestes podem ser pessoas diferentes.
O plágio é um crime em todas as circunstâncias. É um roubo de algo que pertence a outrem.
Todos nós podemos ser roubados. Aliás somo-lo diariamente das mais diferentes maneiras.Faz parte desta sociedade que se alimenta da corrupção, do tráfico de influências e do jogo do faz-de-conta.
Felizmente que nem todas as pessoas são assim e que podemos visitar espaços como este.
Abraço
Julho 27th, 2009 as 15:47
Olá Lídia,
sempre fui muito espontânea e sobretudo genuína, contudo, nem sempre estes meus traços psicológicos têm contribuído para melhor enfrentar os desafios da vida, muito pelo contrário. Porque uma certeza tenho, que para melhor nos governarmos há que ser exímio na arte da dissimulação! Para meu infortúnio, sou disso incapaz! E por isso tenho sido algumas vezes roubada! Tempos houve, em que me cheguei a revoltar contra mim, por ter esta maneira de ser, que não me facilita nada o meu percurso. Contudo, já ultrapassei esse dilema. Aceitei, finalmente, que parte do que sou, nem sequer resultou da educação, penso, seriamente, que já nasceu comigo. E, sendo assim, nada a fazer! É como dizes, Lídia, a capacidade de ser feliz está em nós! E quantas vezes somos felizes e não damos por isso?
Um abraço!
Julho 27th, 2009 as 17:53
Olá Milu:
Vim cá espreitar , de novo e não pude deixar de comentar o seguinte: infelizmente vivemos num mundo em que a hipocrisia parece vencer…há quem compactue com isso, e há quem não compactue…
No meu caso, faço parte do segundo grupo, pois não suporto pessoas que não sejam verdadeiras com os outros . E penso como a Milú, quando diz que seria incapaz de dissimular seja o que fosse. Em termos profissionais também já fiquei prejudicada em relação a isso, mas estou com a minha consciência tranquila, pois agi de acordo com a minha convicção. Por vezes são decisões difíceis… mas estou feliz por ser verdadeira , por dentro e por fora!
Bjs Susana
Julho 28th, 2009 as 3:02
Olá Susana,
Tal como tu também eu procuro viver de acordo com as minhas convicções, porque se assim não fosse, ficaria com a impressão de que eu própria era um pobre um pau mandado. Mas estas atitudes não são para todos, porque é preciso ter coragem para enfrentar as mais que prováveis consequências de se ter personalidade, ou seja, fibra! Há sempre quem não goste de ver colunas vertebrais direitas!
Beijinhos.
Julho 30th, 2009 as 17:06
Olá Milú!
Estou a passar por aqui para te dizer que tenho uma boa surpresa para ti, a propósito de comentários que deixaste na Aldeia da minha vida.
Quando puderes, passa por lá e descobre o que é.
Bjs Susana
Julho 30th, 2009 as 18:22
Olá Susana,
vou já ver!
Um beijinho.
Agosto 1st, 2009 as 13:43
Olá Milu
Plagiar é copiar sem vergonha! Fazer é que é bonito. Quem não souber, peça ajuda, não é? Tudo se aprende. Plagiar também está sujeito às punições que regem os direitos de autor.
Quero reproduzir aqui a resposta que dei ao seu comentário no meu blogue a propósito de trancas e cravelhos:
_____________________
Que texto! O que uma velha porta lhe consegue inspirar!
É impressionante o realismo com que descreve os episódios pitorescos da sua infância. Aborda-os com a crueldade duma criança, compreende-os com a maturidade dum adulto e explica-os com a ciência dum psicólogo. No final, deixa-nos a ruminar naquele vinho amargo …porque já não era mosto!
Obrigado por mais este comentário.
Uma obra de arte!
Faça uma compilação destes belos textos e publique-os em livro.
Abraço
JPinto
Agosto 2nd, 2009 as 1:32
Olá,
José Pinto, você ainda me estraga com tantos mimos! Que belíssimo comentário! É verdade que eu tenho uma maneira de ver as coisas assim… como hei-de dizer… nuas e cruas! Talvez seja um espírito crítico muito apurado, próprio da minha personalidade, pois se em criança, já conseguia descortinar o despropósito de tantas coisas! Agora já não acho o vinho amargo! 😀
Um abraço.
Milu
Abril 20th, 2011 as 16:43
que giro