A Palavra e seu Significado II
Há algum tempo que criei aqui, no meu blog, uma nova categoria – A Palavra e seu significado! Esta é uma área que me interessa particularmente, tem muito a ver com o meu gosto pela leitura e, por conseguinte, pela escrita! De forma alguma para mim um tema aborrecido! É normal que, por isso mesmo, pense ter interesse para outras pessoas. Entrementes descuidei-me! Fui-me dedicando a uma outra área, com uma vertente mais pessoal e intimista! Uma vez ou outra, um qualquer episódio do meu dia-a-dia foi aqui retratado e, não é que gostei! Escrever é-me fácil e diverte-me, penso que o faço razoavelmente bem, estou a dizer razoavelmente, note-se, de mais a mais atendendo ao facto de que, não detenho qualquer curso superior de educação! Confesso sem pejo e faço questão, que isso mesmo aqui fique registado! Era o que faltava, tentar iludir alguém a esse respeito! Aqui a miúda, que entusiasticamente, se prestou a colocar nesta pequenina janela, aberta para o mundo, a sua criatividade, é honesta como poucos sabem ser! Bem sei! Bem sei que, de hoje em dia de pouco valor tem, além de que, frequentemente somos confundidos com tansos, neste caso uma tansa, mas de pouco adianta fazer, é um traço do meu carácter, difícil de perder, o fermento que o fez levedar vem lá de trás, da idade da inocência! Gosto de por aqui andar! Só tenho medo de uma coisa – que a língua se me solte mais do que seria, nestas circunstâncias recomendável, até porque a minha identidade encontra-se acessível a todos os que visitam o meu espaço! Nem outra coisa poderia ser! Detesto o anonimato! Exceptuando umas cenazitas em criança e os assaltos extremamente raros, com pena minha, diga-se, porque deveriam ter sido bem mais, já que eram sempre reduzidos a uma pequena moeda, que executei sobre a carteira do meu pai, que me abandonou numa viagem sem retorno, quando eu contava 14 anos, nunca toquei em alguma coisa que não fosse minha, com intenção dela me apropriar! Nada devo a alguém, exceptuando ao banco, claro, mas dever ao banco é normal, além de angustiante! Vai-se andando! Para tudo o resto sou inteiramente livre! Para berrar, gritar aos quatro ventos a minha indignação ou fazer o que for preciso para me defender, se houver caso disso! É essa certeza que faz com que não tenha necessidade de me esconder por detrás do pano da hipocrisia! Este texto que se apresenta aos vossos olhos, tem a missão de servir como entrada a uma remessa de uns tantos, que pretendo aqui escarrapachar, se entretanto não melhorar de um maldito rolho que se me enovela no mais profundo das entranhas! Mais tarde perceberão porquê! Desconfio que atingi um limite! Há qualquer coisa em mim, não sei bem o quê, mas suspeito que atingi o ponto para além do qual já estou por tudo!
Agora vou dar continuação à tarefa por mim proposta! Acrescentar à colecção mais umas três palavritas, que embora, enfim, não sejam bem umas valiosas pérolas, sempre dão jeito e compõem um pouco mais o post!
Aguazil
1. Antigo funcionário militar e judicial, de posto inferior. ≈ BELEGUIM, ESBIRRO, MEIRINHO. «olhou em redor de si procurando um aguazil para fazê-lo prender» (CAMILO, Cenas Comtemporâneas, p. 169).
2. Designação genérica de qualquer funcionário inferior de justiça . «os aguazis da vila que vivem de cardar o serrano» (AQUILINO, Terras do Demo, p. 298)
Água-chilra
1. Substância líquida que sai da azeitona desprovida de óleo.
2. Líquido ralo, insípido, desenxabido. A sopa estava uma água-chilra. «Bebi uma água-chilra, delgada como a da fonte» (AQUILINO, Volfrâmio, p. 376)
Ajaezar
1. Aparelhar ricamente cavalos machos, … ornar com jaezes.
2. Pôr ou usar enfeites e ornamentos. ≈ ADORNAR, ATAVIAR, ENFEITAR. «todas essas senhoras que se ajaezam de pedras nas quermesses» (FIALHO, Vida Irónica, p. 227)
Fonte: Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea-Academia das Ciências de Lisboa-Verbo
Fevereiro 3rd, 2009 as 12:55
Permita-me um conselho, quem sou eu para tal, mas não se exponha demasiado, os ódios de estimação nascem como cogumelos, e existe muita gente que não aprendeu a respeitar a liberdade de opinião dos outros.
Fevereiro 3rd, 2009 as 13:34
Sim! Vou procurar ter cuidado, porém destes não tenho eu medo! Pode ser que nem seja preciso o meu desabafo! Tudo está dependente da atitude dos envolvidos numa situação, que formou um caroço que não me passa da garganta, nem por nada! A ver vamos!Não vou nomear ninguém!Sou um osso duro de roer!Hão-de aprender com quantos paus se faz uma canoa!
Fevereiro 3rd, 2009 as 22:59
ae ser honesto vale a pena? vale!!! nem que seja para dizer que se é diferente, mas para muito melhor…
abraço
Fevereiro 3rd, 2009 as 23:50
É como já disse! Por vezes ser honesta é ser conotada como uma ingénua, uma tansinha! O pior é quando me apercebo disso! Sai-lhes o tiro pela culatra! 😀
Não tenho assim tanta certeza se vale a pena ser honesto! É um princípio, um valor, que deve ser preservado, isso sim! Tem que haver um equilíbrio! Agora valer a pena no sentido de fazer face à vida, acho que não! Eu bem vejo! 😀
Fevereiro 4th, 2009 as 19:41
Julgo que falar de nós próprios num espaço destes não compromete ninguém. Isto é obviamente a minha opinião por isso de vez enquando também falar de mim no meu espelho que sendo de partilha ou não de opiniões permite dar uma imagem o mais aproximada de nós próprios. A honestidade é também para mim uma caracteristica extremamente importante do ser humano por isso não me dar bem com quem a não possua ou revele não possuir. Não tem por isso de se auto criticar por se considerar uma pessoa honesta bem pelo contrário deve-se sentir orgulhosa porque infelizmente a falta de honestidade é cada vez mais uma constante em muita gentinha.
Fevereiro 4th, 2009 as 23:02
Olá! 😀
Já me aconteceu ter sido prejudicada e, entretanto, ter chegado à conclusão que se deveu à lisura da minha postura! Nem imagina a minha revolta! Contra o mundo, mas especialmente contra mim! Pergunto a mim própria porque não me armo eu, da maior desfaçatez que alguma vez um ser humano foi capaz de forjar! Fico a pensar seriamente em alterar a minha forma simples de ser! Mas julga que o consigo? Sei que o devia fazer! Facilitava-me tanto as coisas! Oh,como facilitava, meu Deus! Desgraçadamente e para meu infortúnio, o que me vem ao de cima, espontâneamente, são os valores que me arraigaram a ferros, no espírito, nos meus tempos de infância! É inútil fugir-lhes! Por outro lado, quando me sinto abusada é o fim do mundo em cuecas! Fujam! Porque o sentimento de desilusão não cabe dentro de mim! Ou sai ou estoiro! Também sinto dificuldades em lidar com pessoas, daquelas que, nem o seu carácter invejoso e falso como judas conseguem disfarçar, quanto mais ocultar! Essas, mantenho-as longe de mim! Ah, como vivo tão bem sem elas! Se esta semana acontecer o que pressinto, que vai acontecer, eu mesma vou publicar dois textos bem elucidativos e reveladores da natureza e miséria humana! Alguém pensou que havia de fazer pouco de mim! Pois que esperem e que se atrevam a isso! Pela primeira vez vão ver uma mulher à frente deles! Que eu sei que nunca viram! O seu comportamento em relação a mim o revela! Sei que sou mulher! Mas não sou qualquer mulher! Sou especial porque tenho convicções, acredito nelas e vivo de acordo com elas! Orgulho-me bastante disso!
Obrigada pela visita! 😀
Fevereiro 9th, 2009 as 18:25
Só um comentário: para se escrever bem, não é preciso curso algum. E quem escreve assim, com ou sem o curso que seja, merece parabéns.
A mim dá-me gozo vir aqui. Para ler.
Fevereiro 9th, 2009 as 19:38
Olá! 😀
Obrigada pelas suas simpáticas palavras! São importantes para mim porque servem de estímulo para fazer cada vez melhor, porque gosto de escrever! Fico muito contente que goste de vir aqui! 😀